terça-feira, 15 de maio de 2012

FOI APENAS BOATO. O GABO ESTÁ VIVO!


Tudo não passou de boato. O escritor colombiano e Prêmio Nobel de Literatura de 1982, Gabriel García Márquez,  não morreu, conforme havia sido anunciado ontem em uma conta no Twitter atribuída ao escritor italiano Umberto Eco. A notícia foi desmentida, também via Twitter, pelo próprio  García Márquez, que está com 85 anos. 

A conta atribuída a Umberto Eco no Twitter era falsa e a agitação pelo boato da morte de Garcia Márquez começou por volta das 10h  (horário de Brasília), quando foi escrito no microblog, em letras garrafais (Primeiro em italiano e depois em inglês): “MORRE GABRIEL GARCIA MÁRQUEZ (sic). RECEBI A NOTÍCIA AGORA DE NOVA YORK”. Ao longo do dia, alternando mensagens em inglês e em espanhol, o falso Umberto Eco continuou: “(...) A família e Mario Vargas Llosa me confirmaram a notícia”.

Mais tarde, o falso Umberto Eco foi além e escreveu que, “segundo a vontade do escritor, a notícia da morte de Garcia Màrquez (sic) será anunciada oficialmente por sua irmã, Aida”. Os desmentidos começaram a repercutir apenas por volta das 17h30 (de Brasília). “E se dissermos que morreu @UmbertoEcoOffic? Uma conta falsa”, dizia uma mensagem na conta assinada por García Márquez. No Twitter oficial de Umberto Eco não havia nenhuma mensagem ontem.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

LIVROS COM TEMAS POLÍTICOS CONTINUAM EM ALTA


Anualmente, dezenas de livros com temáticas voltadas para o marketing eleitoral e assuntos políticos são lançados. Muitos despertam o imediato interesse e geram comentários. Mas, depois do frisson inicial, caem no esquecimento. 

Mas com "O Príncipe", escrito por Nicolau Maquiavel, no longínquo 1513, a situação é diferente. O livro continua bastante procurado, adquirido, consultado, comentado. É um trabalho antigo, porém atual. É um verdadeiro tratado político; leitura obrigatória para quem atua na área ou quer iniciar o percurso pelos caminhos da política.

Ainda mais antigo e não menos importante é "A Arte da Guerra". Escrito pelo filósofo chinês Sun Tsu, exatamente há 500 anos antes de Cristo, o livro do ‘general’ traz orientações e táticas para serem aplicados nas trincheiras dos negócios e no dia a dia das pessoas. Também enumera os pontos fracos e fortes “dos exércitos” e diz como manobrá-los. 

Pode-se dizer que A Arte da Guerra é um trabalho odiado pela Direita (principalmente os militares mais antigos, linha dura, conservadores, pouco esclarecidos e pobres de erudição), que o define como o "livrinho dos comunas".

Montesquieu não fica de fora nessa época de efervescência política. O seu livro "Espírito das Leis", escrito em 1748, também é uma referência para a pesquisa e até para as leituras menos engajadas e comprometidas.

Mais recente é "A fabricação do rei. A construção da imagem pública de Luiz XIV", de Peter Burke. O livro foi publicado em 1994 pela Jorge Zahar. Mostra aos menos avisados que os ex-presidentes Fernando Collor e Lula da Silva não foram inventores do marketing político. Burke procura mostrar que os reis já dominavam o marketing político e utilizavam a propaganda para assegurar o poder. Que o diga Luiz XIV, que reinou mais de 70 anos sob um forte esquema de propaganda e manipulação da mídia da época.

OUTROS LIVROS

Mas se você procura bons livros nessa área (Política) poderá ler outros trabalhos, como o "Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano", dos cucarachas Vargas Llosa (peruano), Carlos Alberto Montaner (cubano) e Plinio Apuleyo Mendonza (colombiano); "A Desobediência Civil" (Henry David Thoreau), "A República Inacabada" (Raymundo Faoro), "Coronelismo, Enxada e Voto" (Victor Nenes Leal), "Dois Tratados sobre o Governo" (John Locke), "Leviatã" (Thomas Hobbes), "Maquiavel, o Poder: História e Marketing" (José Nivaldo Júnior), "Crise do Socialismo e Ofensiva Neoliberal" (Jose Paulo Netto) e o engraçadíssimo "Nunca antes na História deste País", de Marcelo Tas, comentando as mais famosas frases creditadas ao ex-presidente Lula da Silva.

Boa leitura!


Anualmente, dezenas de livros com temáticas voltadas para o marketing eleitoral e assuntos políticos são lançados. Muitos despertam o imediato interesse e geram comentários. Mas, depois do frisson inicial, caem no esquecimento. 

Mas com "O Príncipe", escrito por Nicolau Maquiavel, no longínquo 1513, a situação é diferente. O livro continua bastante procurado, adquirido, consultado, comentado. É um trabalho antigo, porém atual. É um verdadeiro tratado político; leitura obrigatória para quem atua na área ou quer iniciar o percurso pelos caminhos da política.

Ainda mais antigo e não menos importante é "A Arte da Guerra". Escrito pelo filósofo chinês Sun Tsu, exatamente há 500 anos antes de Cristo, o livro do ‘general’ traz orientações e táticas para serem aplicados nas trincheiras dos negócios e no dia a dia das pessoas. Também enumera os pontos fracos e fortes “dos exércitos” e diz como manobrá-los. 

Pode-se dizer que A Arte da Guerra é um trabalho odiado pela Direita (principalmente os militares mais antigos, linha dura, conservadores, pouco esclarecidos e pobres de erudição), que o define como o "livrinho dos comunas".

Montesquieu não fica de fora nessa época de efervescência política. O seu livro "Espírito das Leis", escrito em 1748, também é uma referência para a pesquisa e até para as leituras menos engajadas e comprometidas.

Mais recente é "A fabricação do rei. A construção da imagem pública de Luiz XIV", de Peter Burke. O livro foi publicado em 1994 pela Jorge Zahar. Mostra aos menos avisados que os ex-presidentes Fernando Collor e Lula da Silva não foram inventores do marketing político. Burke procura mostrar que os reis já dominavam o marketing político e utilizavam a propaganda para assegurar o poder. Que o diga Luiz XIV, que reinou mais de 70 anos sob um forte esquema de propaganda e manipulação da mídia da época.

OUTROS LIVROS

Mas se você procura bons livros nessa área (Política) poderá ler outros trabalhos, como o "Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano", dos cucarachas Vargas Llosa (peruano), Carlos Alberto Montaner (cubano) e Plinio Apuleyo Mendonza (colombiano); "A Desobediência Civil" (Henry David Thoreau), "A República Inacabada" (Raymundo Faoro), "Coronelismo, Enxada e Voto" (Victor Nenes Leal), "Dois Tratados sobre o Governo" (John Locke), "Leviatã" (Thomas Hobbes), "Maquiavel, o Poder: História e Marketing" (José Nivaldo Júnior), "Crise do Socialismo e Ofensiva Neoliberal" (Jose Paulo Netto) e o engraçadíssimo "Nunca antes na História deste País", de Marcelo Tas, comentando as mais famosas frases creditadas ao ex-presidente Lula da Silva.

Boa leitura!